10/11/2005 14h51 – Atualizado em 10/11/2005 14h51
EFE
A Igreja Evangélica da Alemanha (EKD), maior comunidade protestante do país, calcula que as máfias internacionais trarão 40 mil prostitutas à Alemanha durante a Copa do Mundo de Futebol, que acontece de 9 de junho a 9 de julho do ano que vem no país. A afirmação foi feita pela pastora Helga Troesken, de Frankfurt, durante o sínodo da Igreja Evangélica da Alemanha, que terminou hoje em Berlim.A EKD anunciou que realizará uma campanha contra a prostituição forçada durante o Mundial. Na Alemanha, a lei de prostituição – que entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2002 – legalizou este trabalho, equiparando-o a outros serviços.Atualmente, aproximadamente 400 mil prostitutas trabalham na Alemanha, com cerca de 1,2 milhão de homens como clientes e uma movimentação de 1,5 milhão de euros.A lei autoriza as prostitutas a trabalharem com contrato nos bordéis, o que as protege da exploração, e permite que elas atuem independentemente deste ofício. No país, os serviços sexuais estão registrados e suas prestadoras pagam impostos e custos trabalhistas.