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sexta-feira, 20 de junho de 2025

RJ: possível foco de febre maculosa interdita hotel

31/10/2005 11h29 – Atualizado em 31/10/2005 11h29

Terras MS

Três supostos casos de febre maculosa entre hóspedes do Hotel Capim Limão, localizado em Itaipava (RJ), levaram à interdição temporária do local até o término das investigações sobre o possível foco da doença. Febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, causada por bactéria e transmitida por carrapatos infectados.
A febre maculosa pode ser mortal se não for diagnosticada logo e é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida ao homem pelo carrapato-estrela. O carrapato é geralmente encontrado em capivaras, coelhos, galinhas, gado, gambás, cães e cavalos.

Ontem, fiscais da Vigilância Sanitária da prefeitura de Petrópolis estiveram no local para acompanhar a retirada dos 12 hóspedes que ainda permaneciam no hotel, que ficará impedido de receber mais clientes por tempo indeterminado, sob pena de sanções.

Hoje, fiscais das vigilâncias sanitárias de Petrópolis e do Estado do Rio de Janeiro vão intensificar as vistorias na área, na tentativa de localizar carrapatos-estrela ou micuins transmissores da enfermidade. Eles já recolheram, próximo ao hotel, carrapatos e amostras de sangue de um cavalo infestado pelo inseto. O material, bem como o sangue recolhido das três supostas vítimas, está sendo analisado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na capital fluminense. A fundação deve divulgar amanhã o resultado dos exames.

Dois dos pacientes com sintomas da doença estão internados no Rio em estado grave. Ambos – o superintendente da Vigilância Sanitária municipal do Rio, delegado Fernando Villas-Boas Filho, e um professor aposentado de 62 anos – se hospedaram no Capim Limão nos últimos 15 dias. A suposta vítima fatal seria o jornalista Roberto Moura, que morreu na última quinta-feira, apresentando sintomas da febre maculosa. Ainda não foi confirmada a causa da morte.

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