19/10/2005 08h13 – Atualizado em 19/10/2005 08h13
Terra
Enquanto se aproxima do Estado americano da Flórida, o furacão Wilma alcançou a extremamente perigosa categoria 5, a máxima na escala de intensidade Saffir-Simpson, segundo o mais recente boletim do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, sigla em inglês), divulgado às 4h30 (horário de Brasília). O “olho” do Wilma, que às 4h (de Brasília) estava a localizado a cerca de 640 quilômetros ao sudeste da ilha de Cozumel (México), ameaça a península mexicana de Yucatán desde Cabo Catoche até Punta Gruesa, indicou o NHC, com sede em Miami (EUA). Os devastadores efeitos do furacão podem alcançar também as províncias cubanas de Matanzas, Pinar del Río e a Isla de la Juventud. O furacão se desloca em direção oeste-noroeste a cerca de 13km/h, acompanhado por ventos de 281 Km/h. Segundo os modelos de computador do NHC, o furacão pode girar para o nordeste e ameaçar a Flórida no próximo fim de semana, possivelmente pela costa oeste do Estado americano. Alguns meteorologistas disseram que, dependendo da intensidade dessa mudança de rota, se determinará se o furacão atingirá Tampa, no centro do Estado, ou Cayos, no extremo sul da península da Flórida. Os riscos pelos devastadores efeitos do furacão alcançam também as províncias cubanas de Matanzas, Pinar del Río e Isla de la Juventud. No Haiti, o Wilma provocou deslizamentos de terra que mataram até 10 pessoas ontem. Na ativa temporada ciclônica do Atlântico, que começou em primeiro de junho e finaliza na teoria em 30 de novembro, foram formadas 21 tempestades tropicais. Delas, 12, incluindo o ciclone Wilma, se transformaram em furacões, dos quais cinco alcançaram a categoria 3, 4 ou 5 na escala de intensidade de Saffir-Simpson.