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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Bancários de 20 estados decidem fazer greve

06/10/2005 08h21 – Atualizado em 06/10/2005 08h21

Agora MS

Em assembléia na noite desta quarta-feira, os bancários do Rio decidiram fazer greve por tempo indeterminado. Outros 19 estados aderiram à decisão. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Vinícius de Assumpção, a categoria não aceitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu reajuste salarial de 4%, abono de mil reais e participação nos lucros que corresponderia a 80% do salário mais R$733,00. Vinícius de Assumpção informou que o sindicato pretende conseguir 11,77% de reajuste e participação nos lucros correspondente a um salário mais R$ 780,00, além de 5% do lucro bruto dos bancos que seriam distribuídos para os bancários.No ano passado, com a greve dos bancários que começou em setembro e durou um mês, os trabalhadores conseguiram aumento de 8,5%. MSEm Mato Grosso do Sul são 2,3 mil trabalhadores de agências bancárias reivindicando 11,77% de reajuste salarial, mais R$ 788 fixos e pagamento linear de 5% do lucro líquido dos bancos. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) oferece 4% de reajuste e um abono de R$ 1 mil. Eles também querem o aumento do horário de atendimento ao público nas agências, para a geração de mais empregos. Atualmente, os bancos abrem as portas ao público das 11h às 16h, gerando 80 mil empregos. A proposta é que passe a ser das 9h às 17h.Em Campo Grande, os bancários iniciaram hoje a greve em diversas agências. Durante o dia os funcionários vão orientar a população sobre a greve nacional. Eles se concentram nas agências da área central, que estão com as portas fechadas, permitindo acesso apenas aos caixas eletrônicos. As agências mais afastadas do centro estarão atendendo, no entanto, com número reduzido de funcionários. A intenção do sindicato da categoria é deixar aberta apenas uma agência de cada banco.DOURADOSEm assembléia geral, ontem à noite, com a participação de 250 bancários, a categoria decidiu não aderir à paralisação. Ainda hoje, em nova assembléia, eles acompanham a evolução das negociações entre banqueiros e bancários no País.

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