03/10/2005 09h06 – Atualizado em 03/10/2005 09h06
Terra
O acusado de espancar e praticar violência sexual contra um bebê de um ano e cinco meses em Porto Alegre (RS) está detido no Presídio Central após confessar o crime. A violência ocorreu na noite de quinta-feira, no bairro Bom Jesus, zona leste da capital. Erick Júnior de Moraes Pereira morreu na noite de sexta-feira no Hospital de Pronto Socorro.
o papeleiro Carlos Rodrigo da Silva Santos, 20 anos, confessou ter praticado o crime. Ele teve sua prisão preventiva – com validade de 81 dias – decretada pela Justiça, mas antes de ser preso se apresentou à Delegacia da Criança e o Adolescente Vítima, da Polícia Civil, acompanhado de sua mãe.
Em depoimento, o agressor, a princípio, negou a autoria do crime, informou o jornal Zero Hora. Depois, reconheceu ter queimado o menino com cigarro, espancado – o que lhe causou traumatismo craniano -, e violentado. O papeleiro alegou que estava drogado e disse não saber por que praticou o crime.
“A mãe dele o obrigou a se apresentar porque ele corria risco de ser morto por vizinhos, disse Janito Keppler, chefe de investigações da Delegacia do Adolescente Infrator.
Segundo o diretor do Presídio Central, tenente-coronel Jainer Pereira Alves, Carlos Rodrigo está detido na 1ª galeria do pavilhão F, ala conhecida como Duque 13, onde ficam os presos por crimes sexuais. A idéia é evitar linchamento por detentos inconformados com a covardia do crime. O assassino era namorado de uma amiga da mãe de Erick, Michele Moraes Pereira, 19 anos. A jovem delegava os cuidados da criança à avó e havia deixado seu filho com Santos na noite do crime para ir a uma festa.