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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Erro judiciário liberta assassino já condenado em SP

01/10/2005 11h10 – Atualizado em 01/10/2005 11h10

Terra

Bastava um telefonema ou um fax para impedir que o auxiliar administrativo José Roberto Garcia fosse solto. Ele foi condenado a 17 anos por homicídio triplamente qualificado. O Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a prisão preventiva que não mais existia contra ele a fim de que respondesse em liberdade a um processo que já havia acabado. O STF não sabia, mas a apelação de Garcia já havia sido julgada. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) havia negado o recurso dois meses antes, transformando a prisão preventiva em pena definitiva, informou o jornal O Estado de S.Paulo. Tudo constava no cartório do TJ, mas ninguém achou a informação. Resultado: a ordem de soltura do STF chegou à Justiça paulista e foi para a 1ª Vara do Júri. Garcia foi libertado. Ele cumpria pena por sua participação no assassinato do empresário João Carlos Ganme. Herdeiro do Hospital 9 de Julho, um dos maiores de São Paulo, João Carlos foi vítima do administrador das fazendas de sua família, Wagner Meira Alves. O herdeiro descobrira que Alves estava desviando dinheiro e decidiu demiti-lo. O administrador encomendou a morte do patrão por R$ 120 mil e contratou cinco pessoas. João Carlos foi morto com 37 facadas.

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