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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Delcídio afirma que fica no PT e disputará o governo do Estado

01/10/2005 12h29 – Atualizado em 01/10/2005 12h29

Midiamax News

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) garantiu que fica no partido e reiterou o interesse em disputar o governo do Estado, mostrando até a disposição de enfrentar as prévias, esforço que pode ser necessário depois da crise vivida internamente, que afetou a relação dele com o governador Zeca do PT e outros membros do Campo Majoritário. A permanência no PT foi reafirmada ontem, em conversa por telefone, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A notícia de que o senador continuaria no partido foi divulgada em primeira mão pelo Midiamax na última quarta-feira. Delcídio do Amaral chegou esta manhã ao escritório, na Rua Antônio Maria Coelho, em meio a manifestação de apoio feita por cerca de cem militantes do partido, uma forma de demonstrar que ainda é bem-vindo entre os trabalhadores. Demonstrando tranqüilidade, o senador acabou com os boatos que circulavam de que deixaria o PT para integrar as fileiras do PSDB, informação que chegou a ser dada como certa após reuniões com a alta cúpula tucana. O senador explicou ainda que debateu o assunto novamente com Lula. Ele explicou que Lula teve conversou com o ministro Walfrido dos Mares Guia, que pediu autorização do presidente para convidar Delcídio para filiar-se ao PTB. No encontro, o senador respondeu que ficaria no PT e recebeu novamente do presidente a garantia de ajuda para liberar recursos do Ipemat (Instituto de Previdência de Mato Grosso) para Mato Grosso do Sul. Este repasse foi negado, conforme parecer proferido pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e o senador recebeu autorização de Lula para negociar a mudança da decisão. Patrícia Batalha O senador reafirmou que mantém a intenção de disputar o governo do Estado e se for preciso, enfrentar a avaliação dos militantes. “Não tenho medo das prévias”, garantiu, dizendo que isto pode ser importante para evitar crises e a desestruturação do partido, chegando a um consenso. “Ninguém é louco, ninguém; nem eu ou governador Zeca joga pedra na lua, vamos procurar uma solução pacífica”. Caso este apoio não seja confirmado, o senador diz que ficará tranqüilo, dizendo que não tem ambição de ficar no governo, e é um militante que vai contribuir com o processo.

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