27/09/2005 07h32 – Atualizado em 27/09/2005 07h32
Redação Terra
ex-prefeito Paulo Maluf, preso desde o dia 10 na Superintendência da Polícia Federal (PF) junto com o filho Flávio, na capital paulista, sentiu dores no peito por volta das 20h de ontem e, no momento, permanece em observação em sua cela, assistido por um médico, um enfermeiro e um assistende de enfermagem de uma clínica particular. De acordo com a rádio CBN, a PF requisitou uma ambulância com medicamentos e profissionais por volta das 2h de hoje, a fim de dar atendimento a Maluf. O veículo chegou cerca de 40 minutos depois e deve permancer na Superintendência durante 12 horas – período no qual o estado de saúde do ex-prefeito será monitorado. Os advogados dos Maluf entraram ontem com pedido de revogação da prisão preventiva dos clientes. Os defensores pretendem ingressar com novo pedido de habeas corpus até a próxima quinta-feira, enquanto ontem o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a terceira tentativa de liberação, alegando um erro técnico – a falta de assinatura do responsável pela solicitação. Segundo o advogado de Maluf José Roberto Batochio, o pedido foi efetuado por uma outra pessoa que, segundo Batochio, vem prejudicando a atuação da defesa. Na semana passada, Maluf havia solicitado a presença de seu médico, Roberto Kalil, mas o pedido foi negado pela PF. Segundo o advogado, Maluf mostrou-se preocupado com as denúncias contra a mulher, Sylvia. O advogado informou ainda que o filho de Maluf, Flávio, está muito abatido e com “olheiras enormes”. Maluf e o filho estão presos por decisão da juíza Silvia Maria Rocha, da segunda vara criminal federal de São Paulo, que acatou o pedido de prisão preventiva feito pelo procurador da República, Pedro Barbosa Pereira Neto. O procurador acusou os Maluf de tentativa de coação de testemunha e ocultação de provas no processo que investiga os crimes de lavagem de dinheiro, corrupção, formação de quadrilha e evasão de divisas.