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sexta-feira, 18 de julho de 2025

Empresários do setor siderúrgico estudam investimentos

07/01/2005 13h56 – Atualizado em 07/01/2005 13h56

Midiamax News

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, José Elias Moreira, recebeu o consultor do Ministério do Meio Ambiente, Francisco de Paula Castro Filho juntamente com empresários de Minas Gerais para estudar possível investimento do Estado às empresas siderúrgicas na produção de aço, maciço florestal e reflorestamento para sustentabilidade.

Os empresários pretendem investir na implantação de um projeto siderúrgico no Estado, que oferece a melhor política de incentivos fiscais, recursos disponíveis pelo FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), administrado pelo Banco do Brasil. Mato Grosso do Sul tem uma das maiores jazidas de minério de ferro e manganês localizadas em Corumbá.

Além da localização geográfica favorável, também tem o melhor sistema de logística, ou seja, a ferrovia de Corumbá até São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro e o escoamento pelo Rio Paraguai para abastecer indústrias siderúrgicas na Argentina ou exportação para os mercados mundiais via portos do rio da Prata.

Além disso, o Estado possui grandes reservas de florestas de eucaliptos localizadas no eixo Campo Grande – Três Lagoas e grandes áreas de terras que poderiam ser utilizadas para o reflorestamento com eucaliptos, pois o ferroguza é composto por aproximadamente 65% de carvão vegetal. “Todo o nosso empreendimento é com base cientifica e tecnológico baseado no tripé: economicamente viável, ecologicamente correto e socialmente justo”, diz o engenheiro Fernando Belarmino, diretor da empresa Divigusa, uma das três empresas interessadas em investir no Estado.

As outras duas são a TMG Siderúrgica e a Transtril. Segundo o Secretário José Elias Moreira o Governo do Estado, através da Sema, está criando as normas e regulamentos que viabilizem projetos de reflorestamento em larga escala, para abastecer as indústrias siderúrgicas interessadas em implantar projetos no Estado, evitando assim o desmatamento das florestas nativas e promovendo a inclusão social com a geração de novos empregos.

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