22/12/2004 15h10 – Atualizado em 22/12/2004 15h10
RMT online
Mazola de Souza Oliveira, de 36 anos, está desaparecido desde o último dia 20 de novembro, depois que pulou nas águas do Rio Aquidauana tentando fugir de uma equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA).
Segundo informações da Polícia Civil, o irmão da vítima, Amarildo de Souza Oliveira procurou a delegacia relatando que seu irmão estaria desaparecido desde aquela data. O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou as buscas ao corpo de Oliveira, mas nada encontrou.
Mas, conforme as informações, o irmão da vítima teria escutado conversas dos pescadores que estavam no local no dia do desaparecimento, onde eles diziam que a PMA teria atirado. Ele procurou a polícia para contar os fatos e então foi aberto inquérito policial para apurar os fatos. Todos os envolvidos vão ser convocados para prestar depoimento.
Um dos pescadores que estava na hora do incidente, Edivaldo Veloso da Silva, contou que estavam pescando com varinha de bambu na beira do rio, por volta das 18h30. Silva estava voltando na frente, quando viu a equipe da polícia e gritou para os outros dois rapazes correrem. “Eu sai correndo uns quinze metros quando escutei um tiro, então me atirei no rio junto com o Elcio e fui descendo junto com a correnteza até que consegui chegar novamente na barranca do rio, onde me escondi em uma moita por umas três horas” disse o pescador.
Conforme Silva, ele retornou para a casa onde estavam acampados e contou o fato para uma quarta pessoa. No outro dia pela manhã, Elcio que também tinha pulado no rio contou que não tinha mais visto Oliveira. Eles voltaram para Campo Grande pensando que Oliveira havia vindo a Capital, onde reside.
Silva contou o fato a sua esposa e os dois então decidiram na segunda-feira voltar para Aquidauana, acreditando que o rapaz estava preso, mas ao chegar na delegacia ouviram a resposta de que não havia ninguém preso com o nome da vítima.
A reportagem entrou em contato com a PMA em Aquidauana e Campo Grande e recebeu a informação de que somente o Capitão Pedro César Figueiredo de Lima poderia responder sobre o assunto, mas ele estaria em uma operação e seu celular está desligado.




