03/12/2004 09h32 – Atualizado em 03/12/2004 09h32
Aquidauana News
As criticas feitas por membros da Sociedade de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul a forma em que foi realizado um convênio entre o Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), chefiado na época por Antônio Felício, e a Funar (Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural), levou a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) a romper o contrato de aluguel do imóvel que é ocupado pela Sociedade de Medicina Veterinária.
Segundo o presidente da Sociedade de Medicina Veterinária do Estado, João Vieira, na época, o vice-presidente da entidade, Acilino Marcondes, e os representantes da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e do CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) questionaram a forma em que o então secretário de Produção e Turismo, José Felício, conduziu o processo para a realização do convênio, que previa recursos na ordem de R$ 1,8 milhão para a Funar, órgão ligado a Famasul, que é presidida por Leôncio Brito. O recurso seria utilizado para promoção de cursos com pecuaristas no combate a febre aftosa. Vieira explicou que o assunto deveria ter sido analisado pelos membros do CESA (Conselho Estadual de Sanidade Animal).
Ele classificou como lamentável a justificativa feita na terça-feira por Leôncio Brito de que iria romper o contrato em virtude das criticas feitas pela Sociedade a forma do convênio. Na época, segundo João Vieira, o CRMV fez criticas ao convênio e alegou que o contrato era suspeito. João Vieira ressaltou que a entidade alugava provisoriamente uma sala, localizada na antiga sede da Famasul, que fica Avenida Mato Grosso, em Campo Grande, enquanto procurava um novo local para a instalação da sede própria.
