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domingo, 4 de maio de 2025

Incêndio destrói Torre na Venezuela

18/10/2004 08h36 – Atualizado em 18/10/2004 08h36

Folha Online

O incêndio que começou na madrugada de domingo na Torre Leste do complexo de edifícios Parque Central, no centro de Caracas (Venezuela), e se propagou facilmente com o vento e a alta temperatura, ainda consomia o edifício no início da noite. Segundo informações do corpo de bombeiros do país, 21 dos 56 andares do prédio já foram destruídos. A causa do início das chamas, que devem ser controladas nas próximas horas, ainda é desconhecida.

O edifício incendiado é um dos prédios mais altos de Caracas. O ministro venezuelano da Infra-estrutura, Ramón Carrizalez, informou que, “felizmente”, ninguém saiu ferido.

Apesar da estrutura da torre ainda permanecer de pé e não apresentar sinais de que vá desabar, o risco não foi descartado. Por conta disso, os edifícios que ficam nas imediações foram evacuados preventivamente.

O prédio foi construído em 1979 e integra o complexo de imóveis que abrigam escritórios do governo e a sede do Museu de Arte Contemporânea de Caracas.

Combate

“O incêndio começou na sede do Instituto Nacional de Aviação Civil, no 34º andar, e as altas temperaturas e os dutos do prédio fizeram com que as chamas chegassem ao 44º pavimento com grande violência”, disse Carrizales.

Enquanto as chamas não ultrapassaram a placa isolante do 39º andar, os bombeiros tentaram controlá-lo. Mas, quando o fogo se espalhou pelos dutos de ventilação até os andares superiores, os bombeiros receberam ordem de sair do edifício e deixar o fogo consumir a parte superior da torre. As chamas atingiram os últimos andares, provocando a queda dos vidros e uma enorme coluna de fumaça negra sobre a capital venezuelana, segundo a imprensa local.

A ação dos bombeiros foi substituída por dois helicópteros militares, que lançaram jatos d’água sobre a fachada e o terraço do arranha-céu para esfriar a estrutura e evitar o desabamento.

Rodolfo Briceño, comandante do Corpo de Bombeiros de Caracas, disse aos jornalistas que o combate às chamas é prejudicado pela “falta de manutenção” dos equipamentos de emergência do prédio. “Tivemos sérias dificuldades com a água” e o sistema de bombeamento não funcionou adequadamente.

Segundo ele, o prédio não cumpria com as normas de prevenção de incêndio.

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