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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Egon diz que Centro Tecnológico consolida cadeia do couro

14/10/2004 15h54 – Atualizado em 14/10/2004 15h54

Midiamax News

Com a inauguração, hoje pela manhã, do Centro Tecnológico do Couro, Mato Grosso do Sul continua na vanguarda no que diz respeito à pesquisa científica para melhorar a qualidade do produto em toda região Centro-Oeste. O Centro está instalado em uma área da Embrapa Gado de Corte, na saída para Aquidauana; trata-se de um pavilhão com 572 metros quadrados que abriga equipamentos de última geração para o beneficiamento do couro e tratamento dos efluentes, perfazendo investimento de R$ 1,8 milhão oriundos do Ministério da Ciência e Tecnologia e do governo do Estado.

Na solenidade de inauguração, prestigiada por autoridades e empresários do setor, o vice-governador Egon Krakhecke e o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Kepler Euclides Filho, assinaram termo de cooperação para funcionamento do Centro, que conta ainda com importantes parceiros da iniciativa privada como universidades, sindicatos do couro e da carne, federações da Agricultura e Pecuária e da Indústria, entre outros.

Egon enfatizou que a inauguração do Centro “adensa a cadeia produtiva do couro”, meta perseguida pelo governo para todas as cadeias a fim de agregar valor à produção do Estado. O vice-governador frisou que Mato Grosso do Sul se esforça para deixar de ser exportador de matéria prima e passar a oferecer produtos manufaturados, fomentando o surgimento de novas indústrias, gerando emprego e renda.

“Aqui vamos desenvolver pesquisas de melhoramento da qualidade do couro, capacitar os profissionais envolvidos no manejo do gado até o abate para garantir que o produto chegue aos curtumes em condições ideais. E em uma segunda etapa pretendemos completar o ciclo de processamento do couro de forma que saia daqui direto para a indústria calçadista e de confecção. Mas para isso precisamos de mais parceiros dispostos a investir nessa idéia.”

O governo federal tem interesse nessa parceria, como deixou claro o secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Athos Magno Costa e Silva. “Por enquanto apenas o Ministério da Ciência e Tecnologia está investindo nessa iniciativa. Estamos nos colocando à disposição para ver em que podemos ajudar.” Para a segunda fase do projeto é preciso construir mais um pavilhão com cerca de 600 metros quadrados, adquirir equipamentos e implantar cursos de pós-graduação.

Tanto investimento se justifica nos números da balança comercial brasileira e nas projeções de negócios com o couro. O presidente da Embrapa, Clayton Campanhola, afirmou que por ano as exportações de couro no estágio wet blue (curtido) somam US$ 3 bilhões. Se o produto for beneficiado, o valor dobra e são gerados cerca de 500 mil empregos diretos no processamento.

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