13/10/2004 17h16 – Atualizado em 13/10/2004 17h16
Terras MS
O governo de Mato Grosso do Sul já não está mais estimando prazo para a reativação do Trem do Pantanal. A previsão inicial, de voltar a correr em novembro, não poderá se concretizar porque a malha ferroviária não foi recuperada.
O projeto de recuperação é de R$ 78 milhões, a ser feito pela iniciativa privada. A presidente da Agitrams (Agência de Gestão e Integração de Transportes de Mato Grosso do Sul), Leatrice do Couto, disse que o governo não pode dispor de recursos para investir na malha porque o trecho Bauru/ Corumbá é uma concessão, portanto a legislação proíbe a destinação de recursos públicos.
O trem parou de circular em 1995. A intenção do governo estadual é reativá-lo entre Campo Grande e Corumbá. Serão 469 quilômetros de viagem, 78 dentro do Pantanal. Os três vagões para o transporte de passageiros foram recuperados pela Brasil ferrovias. Eles terão ar condicionado e restaurante.
O secretário de Infra-Estrutura e Habitação, Paulo Duarte, acredita que o potencial econômico da região de Corumbá (minérios) motive o investimento de empresas na recuperação da malha ferroviária e a reboque beneficie o projeto turístico. Leatrice diz que enquanto espera a recuperação dos trilhos, o governo estadual elabora um modelo de exploração do trem turístico.
Isso inclui o envolvimento da comunidade, que pode produzir e vender produtos nas 32 estações no trajeto; 19 precisavam ser recuperadas.