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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Governo brasileiro nega venda de hemoderivado

29/09/2004 14h59 – Atualizado em 29/09/2004 14h59

ABN

O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmaram nesta terça-feira que frascos de hemoderivados importados da Grã-Bretanha, produzidos a partir de sangue de pessoas que desenvolveram o mal da vaca louca, foram importados pelo Brasil.

No entanto, os dois órgãos esclareceram que 146 frascos suspeitos dos produtos Fator IX e Imunoglobulina não chegaram a serem comercializados no Brasil.

Os hemoderivados teriam sido importados para a realização de testes analíticos por uma empresa, a Meizler, representante no Brasil da companhia inglesa Bio Products Laboratory.

A preocupação com a possível entrada dos produtos suspeitos no Brasil surgiu depois de uma reportagem divulgada pelo jornal britânico The Times, que revelou que os produtos, feitos a partir de material doado por pessoas que sofreriam depois do mal, poderiam ter sido vendido para 11 países.

Em 1998, o governo adotou uma série de medidas com o objetivo de dificultar a entrada no Brasil de sangue e hemoderivados que pudessem transmitir o mal da vaca louca – uma doença incurável que atinge o cérebro.

A Anvisa esclareceu também que, em 2001, passou a ser também adotado um conjunto de regras com critérios para importação, restrição e proibição de alimentos e produtos para a saúde provenientes especificamente da Grã-Bretanha e outras regiões consideradas de risco no tocante à doença. (Alexandre Mata Tortoriello/bbc)

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