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Três Lagoas
sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Simone quer padronizar barracas

16/08/2004 08h07 – Atualizado em 16/08/2004 08h07

No último sábado (14), a candidata a prefeita de Três Lagoas, deputada estadual Simone Tebet e o vice, Luiz Akira, participaram de reunião com os lancheiros que trabalham em barracas espalhadas pela cidade.

Segundo os trabalhadores, parte da categoria está insegura porque a prefeitura, baseada na legislação, diz que as barracas não podem ocupar locais públicos. A coligação “Três Lagoas Unida” (PMDB, PTB, PSDB, PPS, PL, PV, PSC, PSB, PT do B, PSL) defende a padronização das barracas obedecendo a legislação.

Luiz Akira disse que as pessoas continuam trabalhando devido a intervenção da Câmara Municipal. “Conseguimos fazer com que o Ministério Público não se manifestasse a respeito até dezembro para termos tempo de resolver a situação. Queremos que nossa administração dê amparo à classe e não retirá-los do trabalho”, afirmou o candidato à vice-prefeito.

A categoria, hoje formada por aproximadamente 100 profissionais, trabalha com medo. Alguns dos vendedores, principalmente os que estão na Praça da Bandeira, receberam notificação para saírem do local. “Não podemos deixar que as famílias destes profissionais passem por dificuldades financeiras por não poderem mais trabalhar nas barracas. Queremos resolver a situação da melhor maneira com a ajuda de vocês”, acrescentou Luiz Akira.

“Ninguém desta cidade que queira trabalhar vai perder o emprego. Podem ficar tranqüilos. Vamos padronizar as barracas porque a população está exigente. Quer um local agradável para poder comer seu lanche”, afirmou a candidata Simone Tebet, que acrescentou: “até ocorrer a padronização, ninguém sai da praça”.

De acordo com a presidente da Associação dos Vendedores de Lanche, Marilene Santos Ferreira, a insegurança tomou conta dos trabalhadores do setor. “Somos trabalhadores honestos e só queremos nos regularizar”.

A venda de lanches em barracas é a principal fonte de renda para muitas famílias. A comerciante Lindalva Reis de Jesus, que é vendedora há quatro anos, conta que até tentou alugar um salão para montar sua lanchonete, mas o que ganha só dá para pagar as despesas. O sustento da casa sai mesmo da venda de lanches na barraca, onde toda a família trabalha.

Assessoria de Imprensa

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