10/08/2004 08h49 – Atualizado em 10/08/2004 08h49
Uma pesquisa feita pela Drinking Water Inspectorate (Inspetoria de Água Potável) revelou traços do antidepressivo Prozac na águas inglesas. O número de pessoas usando a droga é tão alto que ela estaria se acumulando em águas pluviais e no solo.
Ambientalistas pediram uma invstigação urgente para levantar mais detalhes. Norman Baker, político do Partido Liberal Democrata ligado a questões ambientais, afirmou que “é alarmante que não haja monitoramento algum dos níveis de Prozac e outros resíduos farmacológicos em nossa água potável”.
A contaminação se daria através de água de esgoto tratada. Em outras palavras, os ingleses podem estar bebendo uma versão light da própria urina com calmantes. A Inspetoria de Água Potável afirmou que a Fluoxetina (o princípio ativo do Prozac) não é uma ameaça de contaminação por estar muito diluída na água – a quantidade não foi revelada. O que realmente pode ser uma questão de saúde pública é a quantidade gigantesca de pessoas se auto-medicando por meio de receitas facilmente prescritas por médicos, segundo o Observer. Na década de 90 o número de receitas para antidepressivos aumentou de 9 milhões por ano para 24 milhões.
Por outro lado, a Inspetoria negou oficialmente a informação apresentada pelo jornal inglês, afirmando que seu relatório incial não incluiu água potável, apenas água não-tratadas de esgotos e rios. E que os processos de tratamento dariam conta de eliminar os resíduos de Prozac e outras nove substâncias farmacêuticas achadas nas amostras pesquisadas.
Fonte:Corumbá online





