10/08/2004 13h16 – Atualizado em 10/08/2004 13h16
O deputado estadual Akira Otsubo participou, no dia cinco último, de reunião no Parque do Prosa, em Campo Grande, na presença do vice-governador, Egon Krachecke, da prefeita de Brasilândia, Marilza Rodrigues do Amaral, e de representantes dos órgãos ambientais, da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), do escritório do senador Delcídio Amaral e de associações de oleiros. Na pauta, as pendências relativas a compensações pelos prejuízos causados na região em decorrência da exploração de recursos energéticos pela Cesp. Uma solução emergencial foi oferecida para o funcionamento das olarias, que enfrentam a falta de matéria-prima, em razão dos depósitos naturais a que tinham acesso, terem sido inundados com a construção da usina Sérgio Motta. Das 35 olarias existentes no município, cinco se encontram fechadas por falta do produto (barro). Grande parte das mais de 70 famílias que dependem da produção em Brasilândia, é composta por ribeirinhos prejudicados pelas inundações. Os representantes das duas associações de oleiros locais receberam do deputado Akira a informação de que serão autorizados, mediante requerimento, a retirar matéria-prima da Fazenda Cisalpina, uma área preservada, na quantidade de até 30 mil metros cúbicos, a título de empréstimo, no prazo de 90 dias, enquanto aguardam legalização, pela Cesp, para extração do barro existente em depósito pertencente à Companhia.
BARRO
O barro destinado pela Cesp à continuação das atividades dos oleiros, após a construção da Usina, deveria ser suficiente para o uso durante oito anos, mas logo nos primeiros três anos minguou, devido à intensificação da produção para atender necessidades das famílias. As olarias geram riqueza e alimentam o comércio local, dando emprego e renda à população.
