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segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Desmatamento pode afetar química das águas

30/07/2004 10h15 – Atualizado em 30/07/2004 10h15

Entender melhor os mecanismos que regem a floresta amazônica na área de hidrologia de superfície, antes de transformá-la em pastagens, é o tema de um dos estudos do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), da Universidade de São Paulo. Algumas conclusões foram apresentadas pelos pesquisadores Reynaldo Victoria e Alex Krutsche, ontem (29), último dia da 3ª Conferência Científica do LBA – Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia, realizada em Brasília.

Segundo os cientistas, o efeito mais significativo provocado pelo desmatamento de pequenas bacias sem que seja mantida uma área de mata ciliar é a queda do nível de oxigênio dissolvido. A retirada da floresta provoca o crescimento acelerado das gramíneas nativas, devido à inexistência de barreiras (árvores) e de sombra. A morte dessa vegetação consome oxigênio das águas, reduzindo o nível a zero, em algumas situações.

Esse efeito – ainda não conclusivo se expandido em média e larga escalas – faz com que espécies que necessitam de oxigênio para sobreviver, morram ou migrem para outras regiões.

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) é o responsável pelo gerenciamento do projeto LBA, enquanto o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/MCT), responde pela coordenação científica, o que inclui coordenar o trabalho de 288 instituições parceiras.

Fonte:Reporter MS

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