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domingo, 21 de dezembro de 2025

Governo começa a construir escola Paraguai em agosto

28/07/2004 16h23 – Atualizado em 28/07/2004 16h23

O Governo Popular, através da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) e da Secretaria de Estado de Educação (SED), começa a construir no dia 20 de agosto a escola para atender a comunidade que vive na região do rio Paraguai Mirim (afluente do rio Paraguai), no município de Corumbá.

Serão investidos R$ 213 mil do Fundo de Investimento Social (FIS) na obra, que, conforme projeto feito pela SED, terá duas salas de aula, alojamento com 28 vagas para alunos e outro para professores, refeitório, cozinha e sanitários. A escola Paraguai Mirim será construída em uma área da fazenda Ilha Verde, em local elevado para não ser atingida pela cheia do Pantanal e de fácil acesso aos estudantes e professores, pelo rio e por terra.

“Assim como aconteceu com a comunidade guató, que é bem mais distante (10 horas de barco de Corumbá), na ilha Ínsua, nós também vamos garantir educação e inclusão social a essas comunidades do Paraguai Mirim”, garantiu o secretário de Estado de Educação, Hélio de Lima.

Expedições realizadas em junho por equipes do governo cadastraram 78 famílias de catadores de iscas e pescadores vivendo na região, a 224 quilômetros de Corumbá. A gestora de processos da SED, Ivone Nemer de Arruda, que participou da missão, constatou que 85% dos ribeirinhos não são alfabetizados.

A nova unidade será construída em quatro meses e vai beneficiar cerca de 60 alunos em regime de alternância: 15 dias de aula e outros 15 de folga. Os professores, gestores e funcionários que vão atuar na escola serão contratados pela SED, que contará com apoio do Instituto de Parque do Pantanal (IPP).

A construção começa agora porque diversas dificuldades foram encontradas. A principal delas foi dispor de uma área elevada e de acesso facilitado à comunidade. O local ideal foi escolhido após viagens de levantamentos feitas pelo coordenador da Rede Física da SED, Horácio de Almeida Liberato.

Barreiras como a cheia do Pantanal e a distância do local até Corumbá, que dificultam a logística de transporte de materiais e pessoal, também contribuíram para adiamento do início da obra. A partir do início de agosto, as águas da região acima da Corumbá começam a baixar e o rio Paraguai Mirim volta ao seu leito normal, facilitando o trabalho da equipe que vai construir a escola.

Fonte:APN

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