24/07/2004 09h44 – Atualizado em 24/07/2004 09h44
Levantamento da Serasa apontou desaceleração da inadimplência de consumidores. De janeiro a junho deste ano, houve alta de 1% para pessoa física, na comparação com o mesmo período de 2003 – quando foi registrado aumento de 5,3% em relação a 2002. Na comparação de junho contra maio, a pesquisa mostrou queda de 4,5%.
Para técnicos da Serasa, a redução para PF, em junho, é resultado da melhora do nível de atividade econômica, verificada a partir de abril deste ano, o que tem contribuído para a abertura de novas vagas de trabalho e a melhor negociação salarial em algumas categorias.
De acordo com a Serasa, os consumidores tem optado pela contratação de crédito pessoal para a complementação da renda das famílias. O destaque vai para as operações consignadas em folha de pagamento, cujas taxas situam-se próximas de 2% ao mês.
O Indicador Serasa de Inadimplência apontou que os cheques sem fundos registraram a maior representatividade no não-pagamento de dívidas. No primeiro semestre, os cheques devolvidos representaram 36% do total do indicador de PF (Pessoa Física). O percentual é o mesmo registrado nos seis primeiros meses do ano passado. Em 2002, foi de 37%.
O segundo maior índice na representatividade é o registro de inadimplência de cartões de crédito e financeiras, que no semestre teve participação de 33%, a mesma registrada em 2003. Já em 2002, a participação era de 35%.
Os registros no sistema financeiro tiveram 29% de participação no indicador, a mesma em 2003. Em 2002, foi de 24%. Com a menor representatividade estão os títulos protestados, de 2% em 2003, a mesma apresentada em 2002 e 2001.
O valor médio das anotações negativas de cheques sem fundos (PF) foi de R$ 432 em junho. Já o de títulos protestados foi de R$ 622; registros no sistema financeiro, R$ 908, e de cartões de crédito e financeiras, R$ 240.
Fonte:INVERTIA





