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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Cientistas procuram relações entre fé e cura

23/07/2004 15h40 – Atualizado em 23/07/2004 15h40

Embora não existam provas científicas cabais sobre a correlação entre fé e religião, faculdades de Medicina dos Estados Unidos começam a incluir em seus currículos cursos de Espiritualidade e Medicina. Pesquisas realizadas por cientistas em grupos de pacientes mostrou que a fé pode aplacar doenças.
No suplemente especial sobre Saúde, a revista Carta Capital número 297, de 30 de junho, reservou duas páginas para a abordagem do tema. "Revisão de 46 estudos encontrou evidências científicas confirmando que indivíduos profundamente religiosos têm quase 30% de chance de viver mais tempo do que os não religiosos", informa a matéria.
A reportagem destaca dois experimentos, um realizado na Coréia do Sul e outro nos Estados Unidos. No primeiro, 199 mulheres, com idade semelhantes, que tinham dificuldade de procriar, foram divididas, por sorteio, em dois grupos. Os dois grupos foram submetidos a tratamento padrão para engravidar, mas um deles recebeu um adicional: o apoio de grupos de oração em várias partes do mundo.
Nem as pacientes nem os médicos envolvidos na pesquisa sabiam desse apoio. As mulheres que receberam intercessões engravidaram duas vezes mais do que as colegas do outro grupo.
Teste semelhante foi aplicado em 150 pacientes com graves problemas no coração, nos Estados Unidos. Foi constatado o mesmo resultado: o grupo de pacientes que teve pessoas orando por elas teve menor número de complicações pós-operatórias.
"Como e por que a reza melhorou os resultados? Ninguém sabe. Não há explicações biológicas para esses resultados", diz a matéria da Carta Capital. Também é significativa a constatação de que não foi identificada, nas experimentações relatadas, alguma igreja ou movimento ou corrente filosófica que fosse mais "eficaz" em melhorar a saúde das pessoas. "A fé parece ser o denominador comum nas pessoas que se beneficiaram", conclui a reportagem.
Fonte: ALC

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