01/06/2004 07h46 – Atualizado em 01/06/2004 07h46
Em um mês decisivo com relação ao controle acionário da operadora, as ações preferenciais da Embratel registraram forte queda de 24,26% no mês de maio, encerrando o mês como principal destaque de queda dentre os papéis que compõem o Ibovespa, que registrou uma desvalorização de 0,38% neste mesmo mês.O ínicio do mês de maio foi marcado pela decisão da Corte de Falências de Manhattan, em Nova York, responsável pelo caso de venda da Embratel, que aprovou a proposta de US$ 400 milhões da mexicana Telmex pelo controle da operadora brasileira.O Consórcio Calais, composto pelas operadoras brasileiras Telemar, Brasil Telecom, Telefónica e Geodex, foi derrotado na disputa, que segundo o juiz, apresentava forte possibilidade de ser vetada pelas autoridades regulatórias brasileiras.
Este temor contribuiu para penalizar fortemente os papéis da Embratel.
Resultados trimestrais não empolgaram Com a questão da compra resolvida, acreditava-se num período de melhora para a operadora. Todavia, os resultados do primeiro trimestre de 2004 tiveram queda de 56,8% quando comparado com o 1T03, passando de R$ 10,67 milhões para R$ 4,61 milhões. O resultado financeiro acabou afetando negativamente o lucro da operadora.
Além disso, ficou claro que a consolidação da Vésper no balanço da Embratel alavancou o serviço local da empresa, representando já 7,2% da receita total. Entretanto, representou um crescimento adicional nas despesas operacionais, pressionando as margens no trimestre.
Ações acumularam forte queda no mês Diante dos fatos relatados anteriormente, as ações preferenciais da Embratel (EBTP4*) acumularam forte queda de 24,26% no mês de maio. Nesta segunda-feira, houve forte queda de 3,23%, cotadas a R$ 6,87.
Fonte:Ig