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quinta-feira, 19 de junho de 2025

Acordo põe fim à greve do INSS

01/06/2004 08h17 – Atualizado em 01/06/2004 08h17

O governo assina hoje acordo com representantes de sindicatos dos servidores públicos que vai encerrar a greve dos funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dos trabalhadores do Ministério da Saúde, das delegacias regionais do Trabalho e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Pelo termo de compromisso, o governo se compromete a mandar ao Congresso Nacional um projeto de lei com alterações na carreira dos servidores.
O funcionamento de todos os postos do INSS deverá se normalizar até o fim desta semana. O governo vai decidir os critérios para tratar dos processos que ficaram paralisados durante a greve. Os servidores estão parados há 40 dias.
A maior parte das agências já funciona normalmente
Segundo o Ministério da Previdência, do total de 1.099 agências do INSS em todo o país, 162 ainda estão fechadas, 195 funcionam parcialmente e 742 estão abertas, funcionando normalmente. O percentual de servidores do INSS em greve caiu ontem de 21,99% para 18,2%. O número de agências fechadas em todo o país reduziu de 16,7% para 14,7%.
A expectativa do governo é de que, com o acordo de hoje, os servidores de todas as categorias ainda em greve retornem ao trabalho. A exceção são os professores das universidades federais e técnicos do Incra.
Mantega assina acordo hoje com representantes sindicais
O ministro do Planejamento, Guido Mantega, e o secretário de Recursos Humanos do ministério, Sérgio Mendonça, assinam o acordo com servidores do INSS, às 10h, com representantes sindicais e na presença do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho.
Estarão presentes dirigentes da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Serviço Público Federal (Condsef).
Os servidores do INSS, do Ministério da Saúde e das delegacias do Trabalho estão distribuídos em duas bases sindicais, que são a a Condsef e a Fenasps. Os dirigentes da Fenasps tentavam negociar com o governo, até o início da noite de ontem, a devolução do dinheiro descontado dos salários dos grevistas.
Fonte: O Globo

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