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sábado, 7 de junho de 2025

Fatboy Slim reúne 150 mil em areias brasileiras

03/05/2004 16h01 – Atualizado em 03/05/2004 16h01

Depois de ver o que Norman Cook, o Fatboy Slim, fez com o pessoal de Brighton, era impossível faltar ao Big Beach Brasil, no último dia 7 de março. A praia do Flamengo, no Rio, começou a lotar já na tarde, quando Patife e Marky colocaram a galera pra aquecer. Cerca de 150 mil pessoas foram o show.

Fatboy entrou por volta das 19h, depois da apresentação de Jon Carter, que foi reverenciado pelo astro quando deixou as pick-ups. O set começou com Garota de Ipanema, seguido de alguns hits e músicas próprias, incluindo a que ele fez especialmente para o evento e a cidade – Rio de Janeiro.

O cara conseguiu juntar o pessoal da periferia com o da zona sul do Rio. Tinha de tudo, patricinhas, surfistas, turistas, estrangeiros e até o pessoal que curte música eletrônica. Uma multidão ao ar livre, na beira da praia, no Rio, com o Cristo ao fundo. Precisava mais que isso?

Precisava. O cara dançou, escreveu bilhetes para o público, animou a galera, disse que queria fazer amor com todos depois do show, colocou no palco um sósia do Elvis e, pelo que se viu, estava adorando mais que todo mundo.

Achar espaço para dançar é que foi complicado. Fora os barcos que ficaram ancorados e a ala VIP, o resto do pessoal teve de seu acostumar a dançar com os braços para cima e quase colado, mas quem se importava com isto quando bateu a vibe e a galera pulava o tempo todo como uma coisa só?

O DJ misturou outras músicas brasileiras, incluindo Elis Regina e arriscou um “Menino do Rio”, que ficou meio estranho pra uma galera que queria batida. Mas na hora que entrou “Born Slippy”, que já tinha tido uma palhinha antes no remix com “Right Here, Right Now”, todo o clima de Brighton estava no Brasil, todos eram iguais e estavam ali para se divertir. Rolou ainda electro, sample de Alegria, Alegria(de Caetano Veloso), além de trechos de Deelite e samples de Rio, do Duran Duran.

O show terminou às 21h, uma hora a menos que o previsto – que já era pouco. Se dependesse do público, o Rio veria o dia amanhecer com a galera dançando na areia. Foi pra dar aquele gostinho de “quero mais, mas muito mais”.

Fonte:Terra

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