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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Morte dos Staheli pode ter motivo profissional

12/02/2004 09h34 – Atualizado em 12/02/2004 09h34

A Polícia Civil do Rio suspeita que o assassinato dos norte-americanos Todd e Michele Staheli, ocorrido em novembro, em uma casa da Barra da Tijuca, tenha a ver com as atividades profissionais do ex-executivo da Shell. Os investigadores dizem ter 90% de certeza sobre o que aconteceu. O casal teria sido vítima de operários que agiram a mando de um executivo com quem Staheli tinha desavenças. O executivo mora no Exterior.

Acredita-se que os suspeitos estiveram na casa poucos dias antes do crime. Eles estão foragidos. As identidades dos suspeitos estão sendo mantidas em sigilo. Só falta aos investigadores colher a prova contra o suspeito que seria o mandante do crime para indiciá-lo.

Com base nas suspeitas, foi pedida à Justiça a quebra do sigilo telefônico de 14 pessoas ligadas a Todd. A Justiça negou o primeiro pedido, mas a Polícia vai reapresentá-lo.

A apuração está a cargo da delegacia da Barra e da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do RJ – que entrou no caso no início do mês de janeiro. Na época, existiam 15 linhas de investigação e não havia qualquer pista do criminoso. Mas há cerca de dez dias, de acordo com fontes da Secretaria, chegou-se a uma linha considerada “quente”.

Todd era diretor de Gás e Energia da Shell no Brasil e permaneceu quatro meses no País antes de ser morto. Todd morreu no mesmo dia. Michelle resistiu por quatro dias no hospital em que foi internada.

O casal foi encontrado por filhos e vizinhos no dia 30 de novembro, no quarto da casa. Não havia marcas de arrombamento ou violência. Todd foi morto na cama enquanto Michele, gravemente ferida, veio a morrer em um hospital dias depois.

Fonte:Terra

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