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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Anjos de Irmã Dulce dão exemplos de solidariedade

12/02/2004 10h15 – Atualizado em 12/02/2004 10h15

Irmã Dulce morreu aos 77 anos, (dia 13 de março de 1992) deixando o legado de uma vida inteiramente dedicada a amar e servir aos mais necessitados, como se acolhesse o próprio Cristo.

Doze anos depois de sua morte, mais do que nunca é possível constatar que a vida de Irmã Dulce é o testemunho de que a fé e o amor incondicional ao próximo são capazes de superar muralhas e erguer uma obra perene, inteiramente dedicada a atender àqueles entregues ao desespero por não terem mais a quem recorrer. Exemplos marcantes são os vários grupos denominados de “Os Anjos de Irmã Dulce” como são conhecidos os voluntários das suas Obras Sociais que estão se estruturando em diversos estados para disseminar a filosofia da “ Mãe dos Pobres da Bahia”. Em vários estados, centenas de “Anjos de Irmã Dulce “ estão sempre próximos dos que necessitam de ajuda. Levam consigo o carinho, o respeito e o humanismo que tanto caracterizaram a freira fundadora de um dos maiores patrimônios do povo baiano e brasileiro. Em dezenas de cidades espalhadas pelo Brasil, admiradores e devotos da freira têm demonstrado interesse na criação de núcleos dos Anjos de Irmã Dulce. Fortaleza foi a primeira cidade fora da Bahia a contar com um grupo de voluntários pela causa: fundou um núcleo em junho de 2003. Em São Paulo, Maceió, Recife, Belo Horizonte e Ilhéus, seguidores de Irmã Dulce também já estão criando grupos, com o apoio da Assessoria de Memória e Cultura da instituição. A expectativa da OSID é que a articulação dos Anjos, a partir de novos núcleos em diversos estados, tenha como funções, a manutenção do carisma de Irmã Dulce, através do estudo de sua espiritualidade, e o desenvolvimento de trabalhos de ação social em instituições filantrópicas. “Queremos incentivar o surgimento desses núcleos como ferramentas para defender a filosofia de Irmã Dulce”, comenta o assessor de Memória e Cultura da OSID, Osvaldo Gouveia. “ Estou muito satisfeito com o volume cada vez maior de pedido de informações sobre a vida de Irmã Dulce e como as pessoas podem colaborar com a OSID. Esta semana, por exemplo, recebi ligações de admiradores de Irmã Dulce de Campo Grande, Mato Grosso do Sul e de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Espero que também nestas duas cidades logo sejam criados grupos de “ Anjos de Irmã Dulce”, completa Osvaldo. Os interessados podem obter informações pelos telefones (71) 310-1115/ 1261, ou pelos endereços eletrônicos [email protected] ou [email protected]. Irmã Dulce construiu uma das maiores obras filantrópicas do país, e sua determinação, fé e esperança são um exemplo da força do trabalho voluntário. Por isso, a abnegação, solidariedade e determinação em servir o próximo, em amparar os necessitados, seguindo o exemplo da freira, tem sido há mais de 50 anos, importante instrumento para a defesa e a garantia da função social da OSID. Tudo começou quando, em 1939, Irmã Dulce pediu ajuda a um banhista para que ele arrombasse uma casa abandonada na Ilha dos Ratos. Ali a freira abrigaria o seu primeiro doente, um jovem jornaleiro acometido de malária. O banhista é considerado o primeiro voluntário pela causa de Irmã Dulce. Em recente levantamento, a OSID constatou que em várias regiões do país cerca de 645 “Anjos” se dividem nas mais variadas tarefas de cunho social, de alfabetização, evangelização e em atividades de lazer e recreação. Além, é claro, de difundir a história de Irmã Dulce, já considerada santa pelo povo e com seu processo de beatificação em fase adiantada, no Vaticano. Segundo Osvaldo Gouveia, “o trabalho voluntário é um dos pilares de sustentação das Obras. Por isso, esperamos que um número cada vez maior de voluntários abrace esta causa, em todo o Brasil. Esta, sem dúvida, é uma excelente maneira de mantermos viva a memória e a obra de Irmã Dulce”

Fonte : Repórter MS

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