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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

“Safrinha” de soja ao invés de milho

21/01/2004 13h48 – Atualizado em 21/01/2004 13h48

No dia 14 de janeiro, as fazendas Palmeira e Marechal Rondon, de Daniel Grégio e de José Hilário Krisuk, do município de Paraíso das Águas, nordeste do estado, começaram a colheita de milho da safra 2003/04.

Teve início o plantio, nessas fazendas, no dia 12 de setembro, com as sementes de milho AG 9010. Em sistema de plantio direto e usando variedade precoce está sendo possível viabilizar a safrinha de soja/sorgo em cima da área onde se colhe o milho.

No ano passado esses produtores colheram em média 40 sacas de soja por hectare, usando esse mesmo modelo de plantio. Nesse ano, se o clima ajudar, pretendem repetir a façanha. Isso somente é possível utilizando um híbrido superprecoce como o AG 9010, que é sucedido por uma variedade de soja, também precoce.

Com isso, os agricultores conseguiram estabelecer um eficiente sistema de manejo em suas propriedades, utilizando a rotação de cultura em áreas de plantio direto.

A produção média obtida com o milho Agroceres 9010 foi de 110 sc/ha na safra 2002/2003 e nesta safra os resultados foram de 120 sc/ha nas duas fazendas.

Segundo o sr. José Hilário as chuvas foram suficientes para a cultura do milho, porém muito mal distribuídas durante o período de cultivo. Apesar dos índices pluviométricos houve uma estiagem por mais de 20 dias e somente com híbrido resistente como o AG 9010, nessas condições, foi possível obter esse resultado que ficou muito acima do esperado. Além disso os solos na região são franco arenosos, o que causa surpresa pela produtividade alcançada. Outros materiais na região não obtiveram sucesso nessas proporções de produtividade.

O Sindicato Rural de Chapadão do Sul informou que o produtor irá estocar o milho, esperando melhores preços e condições mais favoráveis para negociar a safra. Ainda há milho da safra passada a ser negociado, mas a redução da área plantada, principalmente no Centro-Oeste brasileiro e o aquecimento das vendas de carnes para o exterior trazem boas perspectivas de negociação aos produtores.

A tendência é capitalizar-se com a soja e aguardar melhores preços para a venda do milho, afirmou o presidente do Sindicato Rural, Rudimar Arthur Borgelt.

Fonte:Jovem Sul

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