21/01/2004 13h52 – Atualizado em 21/01/2004 13h52
Nascidos dos “mangás”, as histórias em quadrinhos da cultura de massa japonesa, os desenhos animados do Japão conquistaram o mundo. Seu sucesso comercial caminha paralelamente com o reconhecimento da crítica por sua originalidade e de suas qualidades artísticas, motivos mais do que suficientes para a realização da primeira convenção de fãs estrangeiros promovida no país de seu nascimento.
Os desenhos animados japoneses começaram a inundar o mundo em meados da década de 70. Sua evolução foi vertiginosa, passando de um faturamento de 4,6 bilhões de ienes em 1975 a 200 bilhões de ienes (mais de US$ 1,5 bilhão) em 2002, segundo dados da agência de publicidade Dentsu.
Os desenhos animados japoneses dominam 60% do mercado mundial, um sucesso impressionante reforçado pela expansão do DVD.
E, paralelamente, recebem o reconhecimento artístico. A viagem de Chihiro, de Hayao Miyazaki, recebeu o Urso de Ouro do Festival de Berlim em 2002 e o Oscar de melhor filme de animação em 2003.
Venerado no Japão por suas obras ecológicas e filosóficas, como Princesa Mononoke ou Meu vizinho Totoro, Hayao Miyazaki é o cineasta de maior sucesso no Japão e seu prestígio não pára de crescer desde a década de 70, quando adaptou Heidi para a televisão.
Já o futurista Ghost in the Shell, do diretor Mamoru Oshii, obteve um sucesso ainda maior na Europa e Estados Unidos do que no Japão. Os produtores já estão preparando uma segunda parte.
E este ano ainda estrearão nos cinemas as aventuras de dois heróis das séries de desenhos animados de televisão, Dragon Ball e Astro boy, adaptados por estúdios norte-americanos.
Fonte:Dourados Agora



