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sábado, 17 de maio de 2025

Sars pode ser transmitida em aviões

18/12/2003 10h00 – Atualizado em 18/12/2003 10h00

A transmissão da Sars (síndrome respiratória aguda grave) pode acontecer a bordo de aviões que levem pessoas com os sintomas da doença, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (18) no “The New England Journal of Medicine”.

“A transmissão da Sars pode ocorrer em um avião quando pessoas infectadas viajam durante a fase sintomática da doença”, informou um grupo de pesquisadores liderado por Sonja Olsen, do Programa Internacional de Infecções Emergentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em Nonthaburi (Tailândia).

Os cientistas entrevistaram passageiros e membros da tripulação pelo menos dez dias depois de terem voado com pacientes infectados por Sars. Em um dos aviões, 22 pessoas de um total de 119 ficaram infectadas, segundo o estudo.

“O contágio dos passageiros está relacionado com a proximidade física com o paciente infectado; a doença foi detectada em oito das 23 pessoas que estavam sentadas nas três fileiras à frente do paciente em questão”, continuaram. “Não foi registrado nenhum contágio nos passageiros dos vôos que tinham a bordo uma pessoa com Sars em seu estágio pré-sintomático”, dizem os especialistas.

Em um artigo que será publicado na mesma edição do jornal, Donald Low e Allison McGeer, pesquisadores de Toronto (Canadá), dizem que a descoberta provavelmente explica porque não foram registradas transmissões de pacientes cujos sintomas ainda não tinham sido notados e porque a maioria dos casos de transmissão ocorreu nos hospitais.

“Não há dificuldade em controlar a doença uma vez detectada (…). Se a Sars voltar, o maior desafio continuará sendo reconhecer os casos o quanto antes”, disseram os especialistas.

O anúncio, feito nesta quarta-feira (17), de um novo caso de pneumonia atípica desencadeou um alerta em toda a Ásia, que teme que, com a chegada do inverno, ocorra uma nova epidemia da doença.

O paciente, um oficial de 44 anos, foi contaminado ao fazer uma experiência em laboratório em 5 de dezembro. Este é o primeiro caso registrado na ilha em cinco meses.

Fonte:Agora MS

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