13/12/2003 10h59 – Atualizado em 13/12/2003 10h59
O evento acontece de hoje a domingo no estacionamento do Sebrae/MS
Diversas autoridades prestigiaram a solenidade de abertura do Mercado Solidário, que é uma iniciativa do Sebrae/MS – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul – e vai até domingo, dia 14 de dezembro, visa estimular a cooperação como alternativa para geração de emprego e renda nas comunidades e grupos produtivos, promover a inclusão social e incentivar o desenvolvimento sustentável local.
De acordo com Maurício Quarezemin, superintendente regional da Caixa Econômica Federal e conselheiro do Sebrae/MS, a diversidade de produtos e a troca de experiências que o evento proporciona a todos os expositores, fortalece esta iniciativa e a credencia para acontecer em outros municípios, no próximo ano. “Este trabalho ficará na história para o bem do nosso Estado”.
Na opinião do presidente do Banco do Povo e superintendente da Fundação do Trabalho, Ananias Costa dos Santos, o Mercado Solidário é uma demonstração do “compromisso ético e da comercialização conjunta, que vão gerar uma nova política pública mundial, que é a economia solidária”. O deputado federal Vander Loubet disse que cabe ao Sebrae/MS criar esse novo mercado com produtos de qualidade, grupos qualificados e estratégias de marketing e divulgação estabelecidas.
João Ramos Martins, presidente da Associação das Microempresas de Mato Grosso do Sul e conselheiro do Sebrae/MS, colocou o trabalho do Sebrae/MS à disposição de todos os empreendedores do Estado, enquanto que o diretor executivo da Fundação Social do Trabalho da Prefeitura Municipal de Campo Grande, afirmou que o Sebrae/MS realizando o Mercado Solidário “apoiou a capacitação desses grupos produtivos e colocou os seus produtos na vitrine para realizar o que chamamos de comércio ético”.
Durante o Mercado Solidário, a população terá acesso a uma variedade de produtos criados por 54 grupos produtivos de 28 municípios do Estado. São peças de artesanato em madeira, osso, palha de milho e cerâmica, móveis, vestuário e acessórios, frutas e verduras orgânicas, trabalhos manuais, plantas medicinais, doces em compotas, peças de materiais reciclados, cerveja artesanal, aguardente de cana, bolos, pães e biscoitos, cortinas, tapetes entre outros.
A proposta é fortalecer a economia solidária no Estado e o segmento dos grupos produtivos para proporcionar as condições necessárias ao crescimento e consolidação desses grupos, através da cooperação. Além disso, articular a formação de redes de empreendimentos solidários, apoiar a realização de eventos para promoção dos produtos e serviços ofertados pelos grupos produtivos e estimular o consumo solidário.