17/11/2003 16h50 – Atualizado em 17/11/2003 16h50
As listas de material escolar ainda nem foram liberadas pelas escolas de Campo Grande, mas os pais já podem preparar o bolso, pois este ano os produtos devem chegar às livrarias e papelarias pelo menos 20% mais caros. Essa é a expectativa dos empresários do setor que apontam, inclusive, que em alguns produtos esse acréscimo pode ser ainda maior.
É o caso dos cadernos, indispensáveis do ensino fundamental ao superior, e que, dependendo da exigência do estudante, deve custar até 40% a mais que no mesmo período do ano passado. “Alguns modelos mais sofisticados, com capa dura, plastificada ou com estampas em três dimensões, como é o caso do Matrix, são encontradas a R$ 49,00”, assegura o proprietário da livraria Moderna, Douglas Batista.
O preço da caixa de lápis de cor também deve surpreender os pais mais desavisados, já que algumas linhas tradicionais estão custando R$ 15,00, pelo menos R$ 4,00 a mais que no ano anterior. “Produtos extras, como canetinhas, colas com glíter e outros apetrechos pedidos em algumas listas podem encarecer bastante a compra”, comenta a proprietária da livraria Cultura, Selma Lopes.
No entanto não são apenas os “supérfluos” que vão fazer muitos pais perder noites de sono na calculadora, produtos tradicionais, como o papel almaço, que no ano passado não superava R$ 10,00, hoje chega a R$ 15,00. “Alguns produtos não têm como abrir mão e são justamente esses que foram encarecidos”, argumenta a proprietária da livraria Rui Barbosa, Carmensita de Souza.
Mas se o material básico está caro, na hora de escolher os livros o preço do orçamento, que poderia ficar entre R$ 70,00 e R$ 100,00, pode alcançar a marca de R$ 1 mil, como garante Batista. “Só a lista de livros do colégio Militar chega a R$ 900,00”, contabiliza. De acordo com o comerciante os livros correspondem a 70% do que se gasta com materiais.
Fonte:Midiamax News