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segunda-feira, 21 de julho de 2025

Simone Tebet Luta por verbas de compensação para Três Lagoas

30/10/2003 10h48 – Atualizado em 30/10/2003 10h48

Preocupada com o direcionamento das verbas de compensação de impacto ambiental, oriundas da construção da usina termelétrica em Três Lagoas, e depois de ter participado de audiência pública no município para debater o assunto, a deputada estadual Simone Tebet solicitou a ministra do Meio Ambiente e presidente do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama, Marina Silva, que os valores sejam aplicados integralmente em Três Lagoas, com determina a legislação vigente.

“Pela resolução do Conama, 0,5% de todo valor investido na obra de construção da termelétrica deve ser aplicado preferencialmente no município impactado. Num acordo estabelecido entre Estado, Ibama e prefeitura, definiu-se que o montante seria destinado ao município. Entretanto, foi publicado no DOU que apenas R$ 3,250 milhões serão aplicados como verbas de compensação. O que nos preocupa é: por que o valor total não será aplicado integralmente em Três Lagoas?”, explicou ela.

A deputada já acionou também os senadores Ramez Tebet, Juvêncio da Fonseca e Delcídio do Amaral para que os mesmos encampem a luta. “A implantação da termelétrica em Três lagoas lançará grandes quantidades de gases poluentes na atmosfera, o que torna imprescindível a realização de investimentos parta minimizar o impacto ambiental”, completa Simone.

A parlamentar faz questão de frisar que o município de Três Lagoas não quer dinheiro que não lhe seja devido, mas não abrirá mão do que lhe pertence por direito, afinal sua população será a mais atingida. “Três Lagoas não quer verbas pertencentes a outros municípios, então por que tirar da cidade o que lhe é devido para investimentos, já que se cogita que o restante seria enviado a outra localidade?”. A parlamentar enfatiza que não aceitará o funcionamento da termelétrica enquanto essas questões de investimentos não forem resolvidas.

“Se o valor destinado for apenas de R$ 3,250 milhões, será insuficiente para aquisição dos 22 mil hectares da terra destinados ao parque ecológico que o governo pretende construir naquela localidade”, finaliza Simone.

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