29/10/2003 10h48 – Atualizado em 29/10/2003 10h48
Conceitos da sexualidade, sexo e ciências, história e antropologia da sexualidade, sedução, prazer, erotismo e até a arte erótica. Para conhecer esses e outros temas agora basta visitar o museu virtual do sexo, lançado no 29º Congresso Brasileiro de Urologia, em Foz do Iguaçu (Paraná), nesta semana.
O museu, uma iniciativa do Projeto Sexualidade (ProSex), da Universidade de São Paulo (USP), mostra também como a auto-estima pode influenciar no desempenho sexual. Discute assuntos como o conhecimento anatômico e fisiológico do homem e da mulher, a gravidez, doenças sexualmente transmissíveis e os transtornos sexuais.
- O museu reúne arte, literatura, história e sexualidade em um único instrumento, que poderá ser usado para informar todos os brasileiros – afirmou Carmita Abdo, coordenadora do ProSex, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
O site http://www.museudosexo.com.br também mostra como os livros considerados referência, como o Kama Sutra, da Índia, são prova de que o assunto sexualidade sempre esteve presente, mesmo quando era considerado tabu.
- Hoje, o conceito de sexo já está difundido como sendo o resultado da saúde física e mental, e não algo sujo ou proibido – acrescentou Carmita.
Além da história do sexo, o museu possui informações curiosas. Informa que, para beijar, o ser humano movimenta nada menos que 29 músculos e que um beijo apaixonado pode ter uma pressão de até 12 quilos sobre os lábios. Entre outros dados, há uma estimativa que revela que uma pessoa troca, em média, 24 mil beijos de todos os tipos durante a vida. O museu, patrocinado pela Pfizer, fabricante do estimulante sexual Viagra, compila ainda informações sobre posições sexuais chinesas, árabes e indianas.
Fonte:Radio Grande FM