21/10/2003 15h37 – Atualizado em 21/10/2003 15h37
A Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul) questiona qual foi o fundamento jurídico adotado pelo governo paranaense para montar barreiras em regiões de acesso ao Estado e impedir a passagem de caminhões com soja. Cerca de 400 já estão retidos em 29 barreiras, que iriam levar o produto para exportação no porto ded Paranaguá. O presidente da Famasul, Leôncio Brito, explicou que o advogado da entidade, Newley Amarilha, está avaliando aspectos legais para poder defender os direitos de produtores e empresas agropecuárias que estão com soja retida.
Ele explicou que o plantio de soja com semente geneticamente modificada é ínfimo no Estado e no vizinho Mato Grosso. São estados novos e com solo bom, explicou, sendo desnecessárias as sementes transgênicas. Brito explicou que conversou com representantes da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e também não encontrou explicação. Ele lembrou que há decisão federal que autorizou a soja transgênica e não poderia haver uma questão local se sobrepondo. No Paraná foi aprovada lei impedindo plantio, transporte e comercialização de soja modificada.
Para a Famasul, a medida atrapalha os produtores, trazendo prejuízo.
Fonte:Campo Grande News