20.2 C
Três Lagoas
segunda-feira, 7 de julho de 2025

Diana desconfiava de plano para matá-la

20/10/2003 13h14 – Atualizado em 20/10/2003 13h14

Em uma carta escrita à mão para seu ex-mordomo, a princesa Diana registrou, dez meses antes de morrer num acidente de carro, sua preocupação com um possível atentado contra sua vida. Ela temia ser vítima de uma conspiração arquitetada com o objetivo de deixar o príncipe Charles em condição de casar-se novamente.

A suposta carta foi guardada pelo ex-mordomo Paul Burrell, por seis anos, e reproduzida na edição desta segunda-feira do jornal britânico Daily Mirror, que está publicando, em capítulos, um livro sobre a princesa escrito por ele.

Diana teria escrito na carta: “Esta fase na minha vida é a mais perigosa”. Ela teria dado o nome de uma pessoa específica que estaria “planejando um acidente em meu carro, uma falha nos freios e ferimentos graves na cabeça a fim de deixar o caminho aberto para Charles casar-se com Camilla Parker-Bowles”. Por razões legais, o jornal não revela o nome da pessoa que Diana teria identificado como o autor do plano para matá-la.

Diana morreu com seu namorado, Dodi Al-Fayed, e o motorista da Mercedes em que estavam, no túnel da Pont Ddocument.write Chr(39)Alma, em Paris, dia 31 de agosto de 1997. Na França, um inquérito concluiu que a responsabilidade do acidente foi do motorista do carro, Henri Paul. De acordo com as investigações ele teria ingerido um coquetel de álcool e drogas e estava dirigindo rápido demais.

O mordomo – Por dez longos anos, Paul Burrell foi o mordomo que a princesa Diana pediu a Deus: via tudo, ouvia tudo e não revelava nada. Depois que ela morreu, no acidente em Paris, em agosto de 1997, o dedicado Burrell continuou calado. Dispensados seus serviços, mudou-se com a mulher, Maria, e os dois filhos para o interior da Inglaterra, onde abriu uma floricultura. Escreveu, sim, um livro — mas de etiqueta. Em janeiro do ano passado, sua pacata vidinha estremeceu.

Com base numa denúncia de furto apresentada pela família de Diana, os Spencer, a polícia revistou a casa e saiu de lá com 415 objetos: vestidos, sapatos, discos e fotos da princesa. Burrell disse que os guardava para evitar que caíssem em mãos erradas. Foi preso, acusado de roubo e levado a julgamento.

No último momento do processo, a rainha Elizabeth em pessoa o salvou: mandou informar que Burrell de fato lhe comunicara ter tomado a iniciativa de guardar os objetos de Diana. Ninguém soube explicar na época o motivo pelo qual a rainha em pessoa incomodou-se com o destino do mordomo acusado de roubo.

Fonte: Veja online

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.