20/10/2003 14h30 – Atualizado em 20/10/2003 14h30
Com 24 anos de criação, a Fesmat (Federação Sul-mato-grossense de Teatro) conta hoje com cerca de 150 grupos filiados à entidade, sendo 30 somente em Campo Grande. Para o presidente da entidade, Danino Rosset, o estágio atual desta área cultural encontra-se bem melhor do que há três ou quatro anos. Cita como um dos principais fatores de desenvolvimento da arte cênica em Mato Grosso do Sul, a lei de incentivo à cultura e agora, o FIC (Fundo de Investimentos Culturais).
“É papel do governo e ele tem que cumprir”, comenta Rosset. Ele estima que as iniciativas contribuíram para uma evolução de 70% na produção das artes cênicas (teatro, dança, ópera e circo). Acrescenta também que a criação do Fórum Estadual de Cultura também melhorou a área cultural do Estado. Em relação aos trabalhos de palco propriamente ditos, elogia o nível do que é feito localmente, considerando interessante e competitivo.
O teatro de rua é uma modalidade que mais vem crescendo em Campo Grande, segundo Rosset. Comenta que um dos motivos é o fato da linguagem ser mais acessível à comunidade. A Fesmat, que no ano que vem faz a sua bodas de prata, engloba, segundo o presidente, cerca de 70% dos municípios. É possível ver artistas produzindo teatro em Dourados, Aquidauana, Bonito, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porá… Sem contar os elencos e artistas que não são filiados à federação. O que mostra o crescimento das artes cênicas, conforme Rosset, já que há 24 anos, a Fesmat iniciou os seus trabalhos com apenas três grupos.
Fonte:Campo Grande News
