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terça-feira, 8 de julho de 2025

Premier palestino promete eleições em junho

20/10/2003 15h48 – Atualizado em 20/10/2003 15h48

O primeiro-ministro palestino, Ahmed Qorei, prometeu hoje convocar eleições gerais em junho de 2004, na tentativa de finalmente colocar em prática as reformas exigidas em âmbito doméstico e internacional. As eleições já estão mais de três anos atrasadas, e a Autoridade Palestina recuou da promessa anterior de realizá-las em janeiro deste ano, dizendo que isso seria impossível enquanto os territórios palestinos continuassem sob ocupação militar israelense.

“Estamos nos preparando para realizar eleições presidenciais, parlamentares e municipais em junho”, disse Qorei em Ramalá, confirmando anúncio feito por seu gabinete na noite de domingo. “Estamos trabalhando para finalizar todos os nossos preparativos, inclusive a nova lei eleitoral. O gabinete também decidiu destinar verbas para as eleições no Orçamento do próximo ano”, afirmou Qorei.

Ele disse que a Autoridade Palestina está apelando a líderes mundiais para que pressionem Israel a abandonar as cidades palestinas e aliviarem os bloqueios na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Apesar da promessa, devem surgir dúvidas quanto à realização das eleições em junho. Não há garantias de que Qorei ainda esteja no poder até lá, e Israel não deu sinais de que vá retirar suas tropas antes da votação.

Qorei, nomeado no mês passado pelo presidente Yasser Arafat, quase desistiu de aceitar o cargo por causa de uma disputa em torno do ocupante da pasta do Interior. Qorei aceitou governar sem ministro do Interior só até o começo do novembro.

A única vez que a Autoridade Palestina organizou eleições foi em 1996. A votação seguinte deveria ter acontecido em 2000, mas foi cancelada. Arafat planejava se candidatar nas eleições presidenciais de janeiro passado.

Ele permanece bem à frente de todos os outros políticos palestinos nas pesquisas de opinião, apesar do isolamento físico e diplomático ao qual está submetido e dos rumores sobre sua saúde. Israel e Estados Unidos acusam Arafat de incentivar a violência dos separatistas palestinos, o que ele nega.

Fonte:Agora MS

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