28/01/2003 15h01 – Atualizado em 28/01/2003 15h01
Começou por volta das 15h30 o depoimento do cirurgião plástico Farah Jorge Farah, 53, acusado de esquartejar a dona-de-casa Maria do Parmo Alves, 46, em São Paulo. Ele é ouvido pelo delegado Ítalo Miranda Júnior, titular do 13º DP (Casa Verde), três advogados e um promotor.
Pela manhã, o porteiro João Augusto de Lima, marido de Maria do Carmo disse que ela não era amante do médico. Lima disse que o cirurgião conhecia a mulher há apenas quatro anos, contradizendo as informações divulgadas inicialmente de que Maria do Carmo e Farah teriam se conhecido há 20 anos e teriam um caso amoroso.
A Globonews informou que, de acordo com Lima, Farah fez três cirurgias plásticas em Maria do Carmo e afirmou que foi até a clínica na tarde de sábado em busca de informações. Lá, ele foi recebido pelo cirurgião que, abrindo apenas uma fresta da porta, negou ter visto a mulher.
O médico que confessou o crime a uma sobrinha se internou no sábado, na Clínica de Repouso Parque Julieta, em Santo Amaro. Os pedaços do corpo da vítima foram encontrados no porta-malas do carro do médico em vários sacos plásticos. A pele do rosto foi retirada e as mãos não foram encontradas.
Na noite de ontem, o médico foi transferido para a delegacia do bairro Casa Verde, onde está preso por ordem da Justiça. Em depoimento informal, Farah disse que já havia sido ameaçado pela ex-namorada e que ocorrências policiais registradas comprovariam a declaração.
Fonte: Terra



