27/01/2003 14h02 – Atualizado em 27/01/2003 14h02
O penhor, tipo de empréstimo realizado pela Caixa Econômica Federal que tem como garantia jóias e relógios, vem a cada ano se consolidando como uma atrativa opção de crédito. As principais vantagens são a facilidade para conseguir o empréstimo, já que o valor é liberado na hora, a ausência de burocracia, e as taxas de juros mais baixas do que as do mercado. Em 2001, foram 124 mil contratos, atingindo um saldo de R$ 38,03 milhões. No ano passado, o número de contratos já estava em 128.496, um crescimento de 3,49% em comparação à 2001. Já o crescimento no saldo, no mesmo período, foi de 18%.
O gerente de Mercado da Caixa, Álvaro Luiz Martins, diz que de 10 anos para cá, o penhor perdeu o estereótipo de que era uma saída apenas para quem estava muito endividado. “Hoje ele é uma opção de crédito como outra qualquer”, explica. Além disso, houve uma valorização do ouro no ano passado (81%), o que contribuiu para elevar a unidade que serve de base para os empréstimos, de R$ 20,00 para R$ 25,00. Na prática, a quantia que pode ser tomada como empréstimo passa a ser maior.
Martins diz que o penhor é indicado para pessoas que precisam de dinheiro rápido, que buscam juros mais baixos e praticidade, pois não requer avalista nem faz pesquisa cadastral. Hoje as taxas de juros nominais mensais são de 3,20% para valores até R$ 300,00 e de 3,75% para valores acima de R$ 300,00. Os empréstimos são disponíveis nos prazos de 28, 56 ou 84 dias.
Ele lembra que a cada início de ano, as contratações são maiores porque as pessoas precisam de dinheiro para pagar impostos, como IPVA e IPTU, e comprar material escolar.
Fonte: Gazeta do Povo





