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domingo, 21 de dezembro de 2025

Países discutirão plano de fronteira para combater aftosa

22/01/2003 15h16 – Atualizado em 22/01/2003 15h16

Países do hemisfério sul discutirão em março deste ano os planos binacionais de fronteira e a recriação de ações conjuntas para combater e erradicar a febre aftosa no hemisfério. A informação foi dada hoje pelo diretor da Pan Aftosa, da Organização Pan Americana de Saúde (Opas), Eduardo Correia, após audiência com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. Segundo o diretor, para que não haja contaminação nas fronteiras, serão necessárias ações rápidas em relação à saúde dos animais.

No ano passado, o Brasil foi obrigado a fechar a fronteira com o Paraguai após a confirmação de dois casos de febre aftosa em animais da Estância São Francisco, em Canindeyú, fronteira com Mato Grosso do Sul. Nesse período, o Brasil doou 6 milhões de doses de vacinas para o Paraguai que, somados aos 3 milhões já disponíveis naquele país, foram suficientes para imunizar todo o rebanho. Segundo Correia, o Paraguai adotou todas as medidas sanitárias cabíveis na situação. “Já sacrificaram os animais, limparam, desinfetaram o lugar e agora estão preparando o levantamento sorológico”, informou.

Argentina e Chile enfrentam o mesmo problema mas estão tomando providências, informou ainda. O importante, segundo Correia, é que todos os países se unam para erradicar o problema. Em sua opinião, o Brasil tem mais condições para socorrer os outros países da América do Sul, doando vacinas e instruindo criadores. A aftosa traz grandes prejuízos econômicos, atingindo em cheio os pecuaristas, grandes e pequenos. As propriedades onde são detectados focos da doença sofrem interdição e as exportações de carne e derivados são quase sempre suspensas.

Letícia Diniz

Fonte: Agência Brasil

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