22/01/2003 16h45 – Atualizado em 22/01/2003 16h45
Os programas habitacionais desenvolvidos pela prefeitura de Campo Grande, poderão servir de modelo e implantados em Moscou (Rússia). A informação é do diretor presidente da Empresa Municipal de Habitação (Emha), Carlos Eduardo Xavier Marum, convidado pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), para participar do Seminário sobre a Experiência do Governo Brasileiro na Produção, Distribuição e Financiamento da Habitação de Interesse Social, que acontecerá no dia 23 de janeiro, no Rio de Janeiro, destinado a um grupo de especialistas em habitação daquela cidade.
Carlos Marum, que também é presidente da Associação Brasileira de Cohab’s (ABC) vai apresentar os programas desenvolvidos durante os seis anos da administração André Puccinelli / Oswaldo Possari, que inclusive ganhou prêmios nacionais devido ao seu alcance social. Participam ainda do evento no Rio de Janeiro, o ministro das Cidades que faz uma explanação sobre a política e experiências habitacionais do Brasil; um representante da Caixa Econômica Federal, que aborda o sistema de financiamento habitacional social, e Carlos Eduardo Marum, que irá falar sobre a Produção e Distribuição da Habitação de Interesse Social no Brasil.
Campo Grande pode chegar a 2004 sem ter nenhum dos seus cerca de 680 mil habitantes morando em favelas. Pelo menos essa é a intenção do prefeito manifestada esta semana em entrevista a um jornal de circulação nacional. Para demonstrar que isso é possível, Puccinelli divulgou os números de seus programas habitacionais, para ele, uma das prioridades de seu governo. Em 97, havia cerca de 4.500 famílias morando em favelas, aproximadamente 22.500 pessoas – número que correspondia a 3,75% da população do município.
Atualmente, segundo o prefeito, existem somente 800 famílias morando em favelas – ou 4.000 pessoas. Isso equivale a 0,6% do número total de habitantes.
Fonte: MS Notícias



