20/12/2002 08h57 – Atualizado em 20/12/2002 08h57
Um garoto de iniciais F.A.S.L., de 8 anos, matou o irmão de seis, L.A.S.L. com um tiro acidental de espingarda, na manhã de ontem, dentro de casa, na localidade de Dourado, em Guaiúba, na Região Metropolitana de Fortaleza. De acordo com as investigações preliminares da Delegacia Metropolitana de Guaiúba, ainda não é possível identificar a causa do acidente. Depois de efetuar o disparo, F.A.S.L. fugiu assustado e até a noite de ontem não havia sido localizado. O POVO opta por utilizar somente as iniciais das crianças e omitir o nome dos pais para preservar F.A.S.L.
O crime aconteceu por volta das 9h30 da manhã, na ausência dos pais. A arma pertencia ao pai dos meninos, um agricultor, que no momento do acidente, estava bebendo num bar nas proximidades da residência. O disparo atingiu as costas de L. A. S. L, que foi socorrido para o hospital do município, onde chegou sem vida.
Conforme o delegado titular da Delegacia de Guaiúba, Deodato Alves Fernandes, o manuseio da arma, uma espingarda socadeira de fabricação caseira, não é difícil para um garoto de oito anos. No entanto, Fernandes diz que document.write Chr(39)document.write Chr(39)ela é difícil de armar, porque tem que carregar, colocar pólvora, socardocument.write Chr(39)document.write Chr(39) e por isso, acredita que F.A.S.L. pegou a arma já carregada. document.write Chr(39)document.write Chr(39)Tudo leva a crer que a arma não estava sendo usada há muito tempodocument.write Chr(39)document.write Chr(39), afirma o delegado, explicando que o ferro próximo ao cano da arma está enferrujado.
A arma do crime é de uso comum no Interior para caçar pássaros e avoantes. Mas o delegado lembra que é proibido ter uma espingarda em casa, como qualquer outra arma. A provável culpa do pai em deixar uma arma de fogo ao alcance dos filhos será investigada. O delegado tomou depoimento da mãe dos garotos e na segunda-feira vai ouvir as pessoas que socorreram L.A.S.L. Depois de concluídas as investigações, o inquérito segue para apreciação do Ministério Público.
Fonte: O Povo




