11/12/2002 14h07 – Atualizado em 11/12/2002 14h07
A poluição do ar produzida por siderúrgicas causam problemas genéticos que podem ser passados de geração para geração, apontaram cientistas canadenses.
Não está claro se o dano genético poderia prejudicar a saúde de todos, mas testes realizados com camundongos mostraram que os que respiravam o ar próximo de uma indústria siderúrgicas tinham menos filhotes. Além disso, os filhotes tinham mais mutações genéticas do que outros.
As descobertas, publicadas na revista Proceedings of the National Academy of Sciences e apresentadas na segunda-feira, sugerem que os funcionários de siderúrgicas e pessoas que moram próximas a elas deveriam ser examinados, disseram os pesquisadores da Universidade McMaster, em Hamilton, Ontário.
“Nossos resultados indicam que existe uma necessidade urgente de investigar as consequências genéticas associadas à exposição à poluição química através da inalação do ar industrial e urbano”, escreveram eles na publicação.
Christopher Somers, James Quinn e sua equipe haviam realizado um outro estudo mostrando que gaivotas vivendo perto de uma fábrica de aço no lago Ontário tinham mutações genéticas.
No estudo mais recente, eles criaram os camundongos em duas localizações diferentes: um grupo a 1 quilômetro da fábrica e o outro a 30.
Os animais que respiraram o ar poluído eram entre 1,5 e 2 vezes mais propensos a apresentar mutações no DNA do que ratos respirando um ar mais puro.
O DNA altera-se em um taxa regular no processo que leva à evolução. Mas mutações extras podem causar problemas como o câncer.
Fonte: Yahoo!





