09/12/2002 14h04 – Atualizado em 09/12/2002 14h04
Trata-se do acordo de relações com o Mercado Comum do Sul (Mercosul), para troca de informações, tecnologia e produtos. Paralelamente, foi elaborado um documento, batizado de Carta de Panambi, que prevê o estabelecimento de diretrizes que possam ser geridas pelos governos dando continuidade e ampliando as ações que venham a colocar o Rio Grande do Sul em posição de excelência na produção de matéria-prima e de produtos industrializados à base de plantas medicinais. A carta foi endereçada ao Governo Federal, Ministério da Ciência e Tecnologia e Governos Estaduais. A elaboração do documento e a idéia do intercâmbio entre os três países foram seladas durante o 1º Seminário Internacional de Medicamentos Fitoterápicos (Mercofito), finalizado na última sexta-feira.
SUS
A produção de plantas medicinais, bem como os fitoterápicos, tem um custo muito baixo, o que resulta em uma economia de aproximadamente 40% para o Sistema Único de Saúde (SUS) em relação à distribuição de remédios. Esse tipo de medicamento já é utilizado no SUS em estados como o Ceará, Paraná e Espírito Santo. Segundo o coordenador da Rede de Implementação da Cadeia Produtiva de Fitoterápicos (RedeFito), do governo gaúcho, Carlos Schwanke, a produção de plantas medicinais do Estado atende a apenas 40% do mercado. “Há cerca de 40 produtores regulares de plantas medicinais. Há outros sazonais. Mesmo assim, existem plantas que não são produzidas no Estado que são adquiridas de outras unidades da Federação e até mesmo em outros países.” O mercado mundial de fitoterápicos gira em torno de US$ 500 milhões/ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e movimenta algo em torno de US$ 260 milhões no Brasil. É um mercado que cresce cerca de 15% ao ano no País. Em São Paulo, a maior região produtora é o Vale do Ribeira, com 450 toneladas/mês.
Fonte: Panorama Brasil





