22/11/2002 13h29 – Atualizado em 22/11/2002 13h29
Para o “Dia D” de Combate à Dengue, que aconteceu hoje, 22, Três Lagoas mobilizou a maioria as escolas municipais e estaduais, além de algumas entidades. Estão previstas passeata e explicações sobre a doença na praça da bandeira.
Esta é a segunda mobilização nacional do ano programada Pelo Ministério da Saúde. A primeira ocorreu em março e contou com a presença de cerca de 600 pessoas, entre alunos, agentes de saúde e representantes de diversas entidades.
A Gerência de Saúde, durante esta semana realizou várias palestras em escolas e empresas. No sábado, 23, em que a campanha se estende nacionalmente, serão formados vários grupos que percorrerão os principais cruzamentos da cidade. Eles farão uma blitz com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de se prevenir a doença, deixando quintais limpos, sem água parada.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ficará com uma barraca na praça da bandeira onde serão mostrados ao público o desenvolvimento das larvas. “Levaremos lupas e ensinaremos como é feita a identificação do mosquito”, conta a coordenadora do CCZ, bióloga Geórgia Medeiros.
Uma equipe sentinela foi formada durante a última reunião do Comitê Municipal de Combate contra a dengue, realizado em 8 de novembro.
“Eles ficarão responsáveis por fiscalizarem todo andamento dos casos positivos da doença”, explica o gerente de núcleo de Vigilância, Prócion Sabú.
PASSEATA
A concentração para a passeata de sábado está marcada para às 7h30 na praça da Bandeira. Os alunos levarão faixas e cartazes com frases que terão como objetivo conscientizar a população quanto a importância de se eliminar os criadouros do mosquito.
Cerca de 100 pessoas, entre agentes de saúde e voluntários, trabalharão tanto na passeata quanto nas blitz.
CASOS
A cidade este ano registrou poucos casos de dengue. Segundo a Gerência de Saúde, foram 39 pessoas contaminadas de janeiro até hoje, sendo que em 2001 foram mais de 600.
“Isso porque o inseticida que usamos no combate a leishmaniose também elimina a dengue”, explica a coordenadora do núcleo de Endemias, Gislaine Sair.




