22/11/2002 17h02 – Atualizado em 22/11/2002 17h02
O dólar fechou a sexta-feira em alta de 0,99%, embora na semana tenha acumulado desvalorização de 3,26%. A moeda encerrou os negócios a R$ 3,56 para venda e R$ 3,555 para compra, com expectativa de pressão na próxima semana, enquanto o risco Brasil sobe 1,21% para 1,577 pontos.
Embora o próximo vencimento de dívida cambial esteja marcado para 2 de dezembro, com uma semana livre pela frente, analistas acreditam que há uma grande demanda por parte de exportadores e empresas endividadas com contas a acertar neste fim de ano.
A tendência, então, é que a história vista hoje se repita, já que há pouca oferta, pois a maior parte do mercado acredita que a cotação está em um patamar razoável enquanto o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, não anunciar seu ministério – o que está prometido para dezembro.
document.write Chr(39)document.write Chr(39)Havia muita gente segurando operações. Quando o dólar chegou a esse patamar de R$ 3,50, visto nos últimos dias, todo mundo voltou para o mercado para aproveitar e comprar, temendo novas altasdocument.write Chr(39)document.write Chr(39), afirmou Mario Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação. document.write Chr(39)document.write Chr(39)Por causa disso, não vejo muita chance de o dólar baixar na semana que vem.document.write Chr(39)document.write Chr(39)
Também contribui para a alta de hoje o susto que o mercado tomou com a inflação pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas, que subiu 3,86% na segunda prévia de novembro – 0,01 ponto abaixo do mês fechado de outubro, até agora a segunda maior alta já registrada no Plano Real.
Fonte: Folha de São Paulo





