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sábado, 10 de maio de 2025

Depois de cinco quedas seguidas, dólar inicia o dia em alta

06/11/2002 08h32 – Atualizado em 06/11/2002 08h32

O dólar comercial abriu nesta quarta-feira em alta de 1,24%, cotado a R$ 3,569 na venda e a R$ 3,559 na compra.

Ontem, após operar em alta durante a maior parte do dia, a moeda americana inverteu a mão no fim dos negócios e fechou em baixa de 0,14%, a R$ 3,525, emendando sua quinta queda consecutiva e acumulando nesse período desvalorização de 7,72%.

Segundo operadores, a reversão foi provocada pela percepção de que a alta da manhã havia sido exagerada e pelo fechamento do acordo entre o PT e o PMDB para disputar a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, o que deve melhorar a governabilidade.

Além disso, o baixo volume de negócios, que dá mais peso à cada operação, e a melhora do risco Brasil, que da alta passou a uma queda de 0,58%, operando a 1.711 pontos, ajudaram a sustentar a queda.

O PT fechou ontem à tarde acordo com o PMDB para o lançamento de candidaturas às presidências da Câmara e do Senado no próximo ano. Pelo acordo, os dois partidos terão candidatos, sendo que o PT lançará um nome para a Câmara, onde tem a maior bancada, e o PMDB, ao Senado.

Ao lado do PMDB, o PT pode ganhar maior força no Congresso, facilitando a aprovação dos projetos do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o que o mercado considerou bom.

Ontem também, o coordenador do governo de transição do PT, Antônio Palocci, anunciou mais dez nomes para a equipe que trabalhará com a gestão FHC nos próximos dois meses.

Segundo analistas, trata-se de indicações técnicas, que não dão sinais de eventuais tendências sobre a possível formação da futura equipe do governo Lula.

Das notícias do exterior, além da vitória do partido Republicano nas eleições de ontem nos EUA, a expectactiva gira em torno da reunião do Fed (Federal Reserve, banco central daquele país) hoje, que pode decidir pela queda dos juros básicos para estimular a economia local. Atualmente a taxa está em 1,75% ao ano. As apostas são de um corte para 1,50% ao ano.

Fonte: Folha Online

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