03/10/2002 10h02 – Atualizado em 03/10/2002 10h02
Houve de tudo no debate promovido ontem, pela TV Morena, entre os candidatos a governador do Estado, menos a “saia justa” que muitos espectadores esperavam, com discussões mais acaloradas. Num clima morno, os opositores e o governador fizeram críticas e defesa no esquema “4 x 1”, que o candidato à reeleição Zeca do PT já previra.
Segundo avaliação do site da emissora, o clima foi de cordialidade, havendo apenas “algumas trocas de farpas” entre Marun e Zeca do PT. A TV Morena afirmou que o programa teve picos de audiência de até 82% em Campo Grande e durou 120 minutos.
Nas considerações finais, Marisa Serrano relembrou seu passado e sua vida de educadora; Mocir Kohl disse que saiu tranqüilo e de mãos limpas de todos os cargos que exerceu em sua vida pública; Carlos Marun afirmou que sua principal virtude, que o credibiliza diante do eleitor, é sua experiência como titular da Secretaria Municipal de Habitação; Zeca do PT pediu apoio a Deus para governar e Cláudio Freire disse que o Estado precisa de gente séria.
Quanto à avaliação do aproveitamento do programa, enquanto Marisa Serrano, segunda colocada nas pesquisas de intenção de voto, afirmou que o debate serviu para colocá-la no segundo turno, o governador e candidato à reeleição Zeca do PT usou do otimismo que sua posição nas pesquisas lhe permite: disse que sua participação elevou o nível das discussões e que acredita na vitória já no primeiro turno.
Moacir Kohl, terceiro nas pesquisas, com apenas 4% nas últimas sondagens, acredita ter conseguido passar suas propostas. Ameno, disse que a especificidade dos temas ajudou sua campanha, porque “o candidato tem de estar preparado para discutir todos os temas”.
Para Cláudio Freire, o importante foi esclarecer a população sobre a consciência do voto. Marun, que acabou por ser o candidato que mais polemizou com o atual governador, avaliou – positivamente – que os temas específicos impediram um embate mais acirrado entre os candidatos.
Fonte: CBN News
