29/12/2010 16h40 – Atualizado em 29/12/2010 16h40
Apesar da modernidade, os indígenas ainda cultuam antigos hábitos
Emerson Augusto Fonseca
Localizada a 10 km do município de Brasilândia, a Reserva Indígena Ofayé, que neste ano completou 13 anos, mesmo com os desafios da modernidade, a “tribo” tem como princípio preservar sua cultura.
A reserva atualmente conta com 120 indígenas e até hoje, os moradores cultuam as tradições de seus antepassados, cultivam milho, mandioca, feijão, caçam e a pescam.
O Cacique da Tribo, José de Souza Koe, 35 anos, explica que a reserva é unidade. “Aqui cada um respeita o outro, temos orgulho do nosso povo que já sofreu muito na mão ‘do homem branco’, e hoje graças a luta de nosso povo, estamos voltando a ser o que éramos antes”.
ALCOOLISMO
Quando questionado sobre o alcoolismo na tribo, Koe, sem receio, culpa o homem branco por introduzir “coisas ruins” na cultura indígena e que isso não podem ser tratados de forma generalizada.
EDUCAÇÃO E RELIGIÃO
Como a modernidade já faz parte da vida dos indígenas, atualmente a aldeia conta com uma Escola de ensino fundamental do 1º ao 4º ano, onde os alunos também aprendem a língua Ofayé do tronco Macro-Ge.
No local também existe uma igreja chamada “Igreja Evangélica Reunidas”. Apesar da religião imposta, Koe explica que os indígenas são livres para seguir qualquer religião e tem livro arbítrio dentro da tribo.
AUXÍLIO
Para auxiliar os indígenas, cada família recebe do Governo Estadual uma cesta básica e muitas foram cadastradas no Projeto do Bolsa Família. Mesmo com a ajuda, Koe lamenta que alguns homens tenham que trabalhar em fazendas vizinhas para complementar o sustento da família.


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